Falcão - Consultoria e Projetos Ambientais Ltda

Com estudo e muita dedicação que a empresa FALCÃO surgiu. Após sair da universidade, minha mente abriu para uma nova fase: ENGENHARIA AMBIENTAL. Sendo assim, como tudo em minha vida, não tinha como separar meu jeito alegre e jovem de ser da minha vida profissional. Hoje eu e meus parceiros cuidamos de cada projeto com toda atenção e carinho para atender com QUALIDADE & PRAZO nossos clientes.



sexta-feira, 17 de setembro de 2010

Pesquisas em manguezais

Há alguns dias atrás recebi de um colega uma reportagem que fala sobre a importância dos manguezais, pela sua diversidade e o seu grande potencial biotecnológico. A matéria é muito interessante e nos mostra mais um benefício que podemos usufruir dos mangues. Esse é mais um motivo para a preservação desse ecossitema.


09 de Setembro de 2010
Manguezais apresentam diversidade genética e potencial biotecnológico


Pesquisa da Escola de Agricultura Luiz de Queiroz (Esalq) da USP, em Piracicaba, mapeia a diversidade genética da comunidade de fungos endofíticos presentes em folhas e ramos das principais espécies arbóreas de manguezais de Cananéia (SP) e Bertioga (SP). O estudo também avalia o potencial biotecnológico desses fungos em relação à produção de antibióticos contra os patógenos humanos Staphylococcus aureus e Escherichia coli e contra o fitopatógeno Xanthomonas campestris citri.

O trabalho avaliou a comunidade fúngica presente nos manguezais brasileiros por meio do estudo da diversidade de fungos endofíticos associados aos ramos e às folhas de três espécies arbóreas dos manguezais (Rhizophora mangle, Laguncularia racemosa e Avicennia nítida). A pesquisa levou em consideração possíveis efeitos de diferentes fatores, como as espécies de plantas, o órgão vegetal (ramo e folha), a estação do ano (verão e inverno) e os locais de coleta (Cananéia e Bertioga, impactado e não impactado).

“A versatilidade bioquímica e a diversidade biológica de fungos endofíticos representam uma enorme variedade de genes que ainda são desconhecidos, os quais podem apresentar importantes aplicações biotecnológicas e agrícolas”, afirma Fernanda Luiza de Souza Sebastianes, autora do estudo. “Esses estudos são importantes pois alterações na comunidade fúngica podem estar relacionados com o equilíbrio do ecossistema, estabilidade, estabelecimento da planta e rendimento”, lembra a pesquisadora.

O estudo também realizou a caracterização química do antibiótico ácido 3-hidroxipropiônico produzido pelo fungo endofítico Diaporthe phaseolorum, seguindo a premissa da necessidade crescente da busca por microrganismos produtores de novos compostos bioativos mais efetivos, menos tóxicos e que causem menor impacto ambiental. “Este fungo foi selecionado por apresentar notável capacidade de produzir antibiótico inibidor do crescimento de patógenenos e por ser encontrado como gênero mais abundante dentre os fungos endofíticos isolados no trabalho”, destaca a estudiosa.

Potencial

A pesquisa revela que o grande potencial dos manguezais como fonte de novos agroquímicos e compostos medicinais tem sido muito relatado e que esse notável potencial biotecnológico das plantas de manguezais pode estar relacionado com a comunidade de fungos endofíticos que estabelece associação mutualística com a planta. “Por essa razão, cada vez mais a comunidade endofítica dessas plantas tem sido investigada. Esses estudos são importantes pois permitem o acesso a novas espécies de fungos e metabólitos produzidos pelos manguezais, bem como o estudo da interação entre planta hospedeira e fungo endofítico”, afirma Fernanda.

A pesquisadora assegura que há uma necessidade crescente com relação à descoberta de novos compostos antimicrobianos, devido à resistência dos microrganismos patogênicos como consequência do uso abusivo e indiscriminado de antibióticos. “A diversidade estrutural de compostos químicos provenientes de fungos endofíticos é grande, incluindo inúmeras atividades farmacológicas, tais como antitumoral, antioxidantes, antinflamatórias, antimicrobiana, dentre outras”, descreve.

O trabalho integra o Projeto Temático BIOTA, “Biodiversidade e Atividades Funcionais de Microrganismos de Manguezais do Estado de São Paulo”, da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (Fapesp). Parte da pesquisa aconteceu no Laboratório de Farmacognosia do Departamento de Farmacologia da Universidade de Valência (Espanha), sob supervisão do professor Diego Miguel Cortes Martinez, onde foram realizados estudos sobre a identificação do antibiótico ácido 3-hidroxipropiônico.

Outras moléculas vem sendo identificadas no Laboratório de Genética de Microrganismos, do Departamento de Genética da Esalq e, ainda, no setor de Microbiologia da Embrapa Meio Ambiente, Jaguariúna, (interior de São Paulo), sob supervisão dos doutores Itamar Soares de Melo, Angela Maria Montes Peral Valente, Paulo Teixeira Lacava, Aline Aparecida Pizzirani-Kleiner e João Lúcio de Azevedo. A pesquisa de Fernanda é descrita na tese de doutorado Diversidade genética e potencial biotecnológico de fungos endofíticos de manguezais do estado de São Paulo, apresentada na Esalq.

(Agência USP) 

Josildo dos Santos
Eng. sanitarista

Óleo de cozinha na natureza


Veja como lidar com o óleo doméstico, um dos maiores vilões de agressão à natureza 

O descarte indevido do óleo de cozinha pode se tornar uma das ações corriqueiras mais prejudiciais ao meio ambiente. Muitas pessoas não imaginam o que o ato corriqueiro de despejá-lo na pia pode causar. Os problemas vão desde o entupimento das tubulações e redes de esgotos à poluição de rios e represas.

Para diminuir o impacto desse descarte, existem vários tipos de tratamentos e formas de se livrar do óleo sem que o impacto cause danos ao planeta.

De acordo com a Sabesp (Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo), estima-se que uma família média (quatro pessoas) consuma em torno de 1,5 litro de óleo de cozinha por mês.

Para se desfazer do óleo usado de forma responsável, existem cada vez mais associações que recebem seu descarte. Para quem não conhece instituições que realizam esse tipo de trabalho, uma das alternativas é armazenar o óleo em um frasco com tampa e leva-lo até o caminhão de coleta de lixo, que, posteriormente, encaminhará o material para que ele seja transformado em resina para biodiesel, detergente, glicerina, sabão e tinta.

Prisciliana Nobre
Tecnóloga Ambiental