De
uma forma bem simples: os biólogos retiram amostras da água do mar, contam o
número de bactérias fecais no líquido e determinam se a praia está segura para
um mergulho. Pode parecer nojento, mas examinar os microorganismos que
sobrevivem no nosso cocô é a melhor maneira de dizer se a água de uma praia
está poluída a ponto de prejudicar a saúde dos banhistas. Geralmente, os germes
que servem de base para essas medições são coliformes, bactérias do gênero
Enterococcus ou a bactéria Escherichia coli. Esses três tipos de
microorganismos não causam doenças, mas, por serem comuns nas fezes humanas,
são fáceis de identificar em testes e costumam ter ciclos de vida parecidos aos
dos microorganismos nocivos que podem surgir no esgoto. Um detalhe importante é
que a avaliação da qualidade das praias leva em conta o resultado de cinco medições
semanais.
Se a quantidade de bactérias fecais superar o limite
em pelo menos duas medições, a praia é declarada imprópria (veja detalhes no
infográfico). Uma praia também pode ser considerada imprópria em outras
situações especiais, como em derramamentos de petróleo e contaminações por
algas tóxicas, por exemplo. Quem arrisca um mergulho numa praia emporcalhada
pode pegar uma série de doenças, principalmente se engolir um pouco de água. O
problema mais freqüente é a gastroenterite, que causa febre, vômitos e
diarréias.
Para evitar essa dor de cabeça, respeite duas
dicas: primeiro, fuja dos banhos próximos aos rios que deságuam na praia.
Segundo, não entre no mar até 24 horas depois de um temporal, porque a
enxurrada lava o solo urbano e carrega todo tipo de sujeira para a água.
Ah gente, ia esquecendo de dizer que aqui na nossa cidade já existe
o Projeto Estudo de Balneabilidade das Praias do Estado do Rio
Grande do Norte e que está inserido no Programa Estadual "Água Viva",
e vêm sendo sistematicamente executado desde 2001, conjuntamente
pelo Instituto de Desenvolvimento Econômico e Meio Ambiente do Rio Grande
do Norte – IDEMA, pela Fundação de Apoio à Educação e ao
Desenvolvimento Tecnológico do Rio Grande do Norte – FUNCERN e
pelo Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do RN - IFRN.
Fonte: IFRN.
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